quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
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Garçom, no bar e na doença, todo mundo é igual.
E com ele, o Rei mais plebeu de todos os impérios musicais, não seria diferente. A vida juntou idade, cigarro e
noitadas num mesmo verso e o pulmão, quintal do coração, fraqueja como
num brega-roedeira.
Reginaldo Rossi luta pela sobrevivência como a raposa luta pelas uvas e
todo mundo que lembra com muita saudade daquele bailinho torce pela
saúde do homem cujo coração voa mais que avião.
O Rei, em décadas empunhando o microfone, venceu a batalha contra o
câncer do preconceito, chaga das mais violentas. Fez o brega chegar aos
garçons e às levianas, em bom português, no universal inglês e até em
francês pros mais sofisticados. Provou que música não tem casta.
Instituiu o dia do corno, democratizou a lamúria e transformou um
desabafo banal no hino dos traídos. Cantou a cidade e a saudade, uma
ilha e o mundo inteiro. Historiador da vida alheia, fez do palco cabaré
de todos nós, desnudou almas, entronizou lágrimas e risos, casos e
desilusões.
Reginaldo Rossi merece, em vida, todas as reverências. E, pra matar a
tristeza, só mesa de bar.
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