Pouco
depois do crime, moradores incendiaram o carro do PM preso em flagrante
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(Foto: Francisco Arrais/Extra)
Pouco depois do crime, o clima de revolta tomou conta da rua: moradores incendiaram o carro do PM, um Prisma cinza. Empurrado, o veículo chegou a atingir um comércio próximo, que também ficou em chamas. Os bombeiros foram acionados.
Segundo testemunhas, a desavença entre os dois já era um problema antigo.Cada um morava em uma casa do mesmo terreno, no lote 4, quadra 44. Parentes da vítima contam que o imóvel foi vendido pela avó de Felipe para o PM. Porém, segundo eles, apenas uma das residências teria sido negociada por cerca de R$ 300 mil.
— O policial queria a outra casa, em que meu irmão morava com a tia. Se ele tivesse mesmo que sair, um oficial de Justiça iria lá retirá-lo, o que nunca aconteceu — conta Fabíola Pacheco do Amaral, irmã de Felipe.
Já o irmão do sargento Sidney Cunha alega que o PM comprou as duas casas.
— Havia cerca de dois anos que o Felipe não queria sair. Existe uma processo na Justiça. As várias brigas entre eles acabaram nesta tragédia — lamenta Everson Muniz, irmão do policial.
Felipe era estudante de direito e havia passado na prova para a Polícia Militar. Na próxima segunda-feira, ele começaria o curso no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da PM, em Sulacap , bairro da Zona Oeste do Rio.
— Desde criança o sonho dele era ingressar na corporação — diz Fabíola.
Testemunhas contaram que Felipe agonizava no terreno da casa, mas o PM não abriu o portão para que ele fosse socorrido.
Fonte: Extra
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